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5º Lição = Teorias sobre Liderança

Teorias sobre Liderança

 Warren Bennis  
"um bom gestor faz as coisas bem, enquanto um bom líder faz as coisas certas"  
John Adair  
"as capacidades de liderança podem ser adquiridas através do treino" 
John Kotter
"as capacidades de liderança são inatas, embora todas as pessoas devam ser encorajadas a ser líderes" 

TIPOS DE LIDERANÇA 


No quadro 1 podemos verificar os tipos opostos de liderança: a liderança autoritária e a liderança participativa, podendo no entanto haver líderes intermédios. 
Assim, com uma liderança autoritária (mais à esquerda) o líder normalmente toma as decisões e as anuncia enquanto que numa liderança participativa existe uma maior independência e liberdade de ação pessoal, em que este tem mais responsabilidades nas tomadas de decisão e mais conhecimento para enfrentar os problemas.  
Nos pontos intermédios, por ex., o gestor pode começar por tentar "vender" as suas decisões, etc...
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O quadro 2 (comportamento do líder) mostra a seqüência das formas e estilos de liderança mais adequadas na evolução do pessoal - Teoria Situacional da Liderança.  
A liderança tem de ser dinâmica , variando conforme a maturidade (de responsabilidades) dos empregados e a sua experiência. 
Normalmente ao início dos empregados numa organização o comportamento por parte do líder mais adequado deve ser - Telling, em que estes têm de ser instruídos nas suas tarefas.
Segue-se uma fase em que se deve dar mais apoio para que estes continuem encorajados nas suas tarefas -Selling.  
Quando os empregados começam a procurar novas responsabilidades, pois crescem na capacidade e motivação, o estilo de liderança será - Participating.  
O estilo Delegating será indicado quando se têm empregados mais confiantes, auto-direcionados e experientes, pois necessitam menos apoio e encorajamento.
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Lideres Autoritários 
Caracteriza-se pela condução impositiva das pessoas. O líder determina as idéias e o que será executado pelo grupo; isso implica a obediência dos demais.  
O estilo autoritário é o mais antigo. Sua origem remonta à Pré-história, quando os primeiros agrupamentos humanos se organizaram e surgiram os primeiros chefes.  
Atualmente, muitos reagem desfavoravelmente ao termo autocracia, pela variedade de interpretações que lhe são dadas.  
Porém, dependendo da situação e do tipo de pessoas a serem lideradas, o uso do estilo autocrático (autoritário) pode ser eficiente.  
Por exemplo, situações de perigo, de emergência exigem decisões e ações rápidas; um grupo de pessoas dependentes necessita de "pulso forte", de orientação firme que lhe inspire segurança.  
No entanto, situações de emergência não ocorrem a todo instante, nem todos os grupos são compostos por pessoas muito inseguras, sem capacidade de reflexão.  
Dessa forma, ressalta-se, mais uma vez, a importância de se aplicar um tipo de liderança de acordo com o grau de maturidade do grupo. 
Líderes Democrático 
Este é o modelo ideal de liderança, nela o líder expõe a situação atual e os objetivos pretendidos, delineia as alternativas pela frente e discute com o grupo quais as melhores opções  
Neste modelos os subordinados tem, então, plenas condições de participar ativamente nas decisões a respeito do seu trabalho, porém, dentro da panorâmica traçada pelo líder. 
Líderes Liberais 
Caracteriza-se pela extrema liberdade com relação às pessoas, ou seja, o líder apenas sugere e não tem qualquer ascendência sobre às pessoas. 
Os resultados dos estudos sobre estilos dos líderes sugerem que a maioria dos grupos prefere um líder democrático.  
Nesses estudos, membros de grupos conduzidos por um líder autoritário eram extremamente submissos ou agressivos em sua interação. 
Grupos autoritários também eram os mais produtivos, mas apenas quando seus membros eram supervisionados de perto. Quando deixados à vontade, esses grupos tendiam a parar de trabalhar.  
Pesquisas posteriores sugeriram que a liderança democrática e participativa nem sempre é o melhor método para todos os seguidores. 
De fato, pesquisa recente sobre diferenças culturais sugere que os trabalhadores russos desempenham muito mal com líderes participativos. 
 Negociação
O bom ou o mal resultado do desempenho de sua gerência está vinculado à sua capacidade de negociar com sua equipe, seus supervisores, com os demais gerentes, clientes e fornecedores. 
Negociação é o processo de busca da aceitação de idéias, propósitos ou interesses visando ao melhor resultado possível. 
É fundamental reconhecer que o processo de negociação envolve, pelo menos, duas partes que, eventualmente, entram em conflito causado pela divergência de idéias ou de pontos de vista. 
Desenvolver habilidades de negociação implica conciliar e harmonizar concomitantemente três áreas de conhecimento: habilidade de relacionamento, tecnologia de negociação e conhecimento do seu negócio. Ao observar o comportamento de uma pessoa, estabelece-se ou não uma relação de confiança com ela. E a confiança que aproxima as pessoas, da mesma forma, contribui para criar ou reduzir, em cada encontro, a confiança de sua equipe. 
Bons líderes não prestam atenção ao comportamento aparente de sua equipe, superiores hierárquicos ou clientes e procuram olhar mais para baixo da superfície a fim de descobrir o que está levando a parte visível do iceberg a se comportar daquele modo. 
Motivação 
Talvez, o maior de todos os desafios de um líder preocupado em tornar-se eficaz, seja inviabilizar o processo de degenerescência do potencial de sinergia motivacional dos seus colaboradores. 
O ingênuo “chefe” estará à procura de regras de como motivar o funcionário, enquanto que o “líder” eficaz estará atento para que a riqueza contida nas necessidades de cada um não seja drenada e se perca, talvez para sempre. 
A grande preocupação em conseguir agir eficazmente desenvolverá no líder a valorização das características individuais dos seus seguidores.
Poucas empresas percebem a sinergia organizacional e humana que é desperdiçada pelo fato de não possuírem líderes eficazes. Elas têm, no geral, muitos chefes/gerentes em todos os níveis, desde a cúpula até a base, mas é raro que estas pessoas consigam fazer com que o ambiente de satisfação, produtividade e motivação predominem.  
Como coloca Alfred Tack: “Os gerentes, muitas vezes, gerenciam departamentos, gerenciam pessoas, mas não as lideram. Poucos empregados trabalham utilizando seu potencial. 
A liderança eficaz os motiva voluntariamente e esta é a palavra-chave, a dedicarem suas mentes e atributos físicos para o objetivo maior”.Ele acrescenta: “Nossa principal conclusão foi que a liderança e a gerência não são necessariamente parentes, se bem que a LIDERANÇA SEJA SINÔNIMO DE MOTIVAÇÃO.” 
Para que os líderes possam valorizar as características individuais de seus seguidores, é bom observar a ocorrência de quatro motivos fundamentais da existência humana: o ser (transcendência, autodesenvolvimento), o ter (bens e serviços), o poder (ascendência, participação) e o saber (conhecimento, tecnologia). 
Faz-se necessária à urgência em começar a entender as pessoas que convivem conosco no sentido da individualidade de cada uma, com suas crenças, valores e desejos. 

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